Autora: MARLI MARINHO
Setembro, 2022
Foram 2 tempos da vida
Olhando janela afora
Pouco ar , sérios momentos
Refletimos nossa historia:
Fica a seguinte pergunta
Seguindo a veia inquietante
Estamos olhando pequeno
Ou meio que , emparedantes ?
Certo o não poder beijar
o não poder abraçar
e tanto “soquinho bem leve”
Para expressar cumprimento!
O espaço do abraço encolheu
O amor que era pouco acabou
Ou a gente sobreviveu
E esqueceu o cheiro de flor?
Bom sentir falta é de abraços
Abraço é gostoso e quente
Abraço chega calado
Aos poucos domina a gente.
E aquele riso rasgado
Seguindo aperto de mão?
E ali que tudo começa
Olho no olho, toque, afeição.
O tempo passa e repassa
E a vontade que fica?
Abrir o peito e espaço de mansinho
Deixando entrar vento e passarinho
Porque teia curtida é retalho
E isolar o peito não produz atalho
Pra matar a sede rouca
Da vida que se quer viver!
Olha em volta, na nossa teia:
Ainda temos o hoje, pulsante
Nosso hoje
O hoje cauteloso e cuidadoso,
Nosso hoje
O hoje que se chama presente
Nosso hoje
A teia que é rica e complexa, uma Dádiva:
Belo e perfumado arranjo da vida
Riqueza de detalhes e laço apertado
Nas mãos habilidosas do grande Florista
Que bom encontrá-la aqui colega escritora Zilda
Parabéns pelo seu trabalho e também por estar
apresentando aqui nesse portal.
Sua colega