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Copo meio cheio ou meio vazio no âmbito corporativo – Prof. Fernando Grachina

Prof. Fernando Grachina

Críticas sempre irão existir, e especialistas em naufrágio e engenheiros de obras prontas não faltam no mercado corporativo e em qualquer área atualmente. E a teoria do copo cheio e do copo vazio se estende e chegamos até a suculenta e apetitosa pandemia do COVID-19, que transformou comentaristas de futebol em epidemiologistas, transformou atores e profissionais da arte em entusiastas da saúde corporal e mental, e aí eu pergunto:

– Quem são essas pessoas que vivem de forma aleatória e insana suas vidas, serem exemplos para a  minha família. Que entram na minha casa “contaminando todo o contexto pelo medo”, e a teoria do medo foi instaurada por pessoas que não fazem ideia do que estão falando, sendo levianamente papagaio de pirata.

Onde quero chegar com esse início de “dedo em riste” você pode está se perguntando. Vou usar uma parábola agora, o da entrega e do compromisso.

O porco e a galinha

O porco é o primeiro voluntário em qualquer grupo ou atividade (mesmo sem a habilidade ou conhecimento para as tarefas – que vai ser compensado com um tremendo esforço, claro), candidato a chefe da porcada (sempre disposto a denunciar qualquer recaída.   Suas olheiras de sono mal dormido são objeto de autopromoção e de admiração pública.

A galinha por sua vez e produz os ovos – Aquele que, todo dia faz o seu papel de maneira padronizada e abnegada. Entra e sai no horário (evita as horas extras), mas não deixa nada por fazer. Preserva-se, a fim de continuar produzindo seus ovinhos por muitos anos.

Quem entrega e quem está comprometido?

O porco está em um alto nível de entrega, pois é a sua carne e outros iguarias que irão dele serem usados e adquiridos valores.
A Galinha por sua vez se compromete a fornecer os ovos somente, sem se envolver com mais nada. Ela vai lá, coloca seus ovos e vai embora.

Bem, assim é o ambiente corporativo de alguns muitos anos até a atualidade. Melhorou? Um pouco. Podemos evoluir? Muito ainda para se evoluir, mas as pessoas que estão ENVOLVIDAS, as pessoas que estão ali que possuem conhecimento de causa e não usam dos erros e das falhas alheias para crescer, não são os engenheiros de obras prontas e muito menos os epidemiologistas de plantão sem nenhum conhecimento, essas pessoas que fazem parte dessas empresas, devem ter seus valores resgatados. Porque senão entraremos em outra parábola, que na próxima eu conto como funciona.

Precisamos acreditar que se a empresa não estiver altamente capacitada para desempenhar suas funções, ela irá “morrer” ao passar do tempo, e não sou eu que estou dizendo isso, 30% dos MEI’s e 23% das empresas que foram iniciadas nos últimos cinco anos, fecharam suas portas, agora avalia que foram abertos 3,9 milhões de MEI’s incentivados, propagandas incentivando a VOCÊ ser um empreendedor. Mas…. Ninguém falou para esses “empreendedores” que se não tiver uma retaguarda, vai fechar, e suas economias e seus sonhos irão afundar juntamente com a desinformação que você recebeu.

Eu vou te perguntar, foi bom promover a força empreendedora para quem ? O copo ficou meio cheio para quem? E meio vazio para quem? E pergunto mais, para que incentivar campanhas de empreendedorismo com tarifas e tributos altos e desleal que muitas vezes transformam pessoas honestas e exemplos de família, em corruptos, sem escrúpulos, onde a crueldade entrou em sua alma porque ele virou mais um mecanismo que entrou no círculo vicioso, podre, que é o ambiente corporativo no Brasil. Onde se você não sonegar não tem o maior lucro possível, se você não trocar nota de carretas em transportes de alta, você simplesmente é Bi Tributado. Se o empresário não estiver consciente daquilo que deseja e procurar ajuda em um escritório jurídico, uma consultoria empresarial, ter uma contabilidade e principalmente uma quebra de desruptura que isso é o certo a se fazer. Senão, o ciclo comercial irá findar, uns mais cedo, outros mais tarde.

Na próxima falaremos sobre níveis de comprometimento e conhecimento corporativos para execução de ciclos e amplitude comercial.

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